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Treinar o consumidor precisa entrar no budget dos projetos

Atualmente temos as mais diversas tecnologias para ajudar os profissionais de Trade MKT, Merchandising, Marketing e afins a dar um “plus” em todas as ações que são executadas no ponto de venda

E é claro que não se pode desperdiçar isso na hora de valorizar a experiência que o shopper pode ter em um ponto de venda ou serviço.

Porém ressalto que existe um ponto de atenção especial para que o “tiro não saia pela culatra”. Usar essa expressão popular para frisar esse erro tão comum representa algo principal que mais tem acontecido nessas ações: Ensinar o consumidor a interagir com a tecnologia proposta.

Outro dia, como exemplo, eu estava num aeroporto onde tinha um painel lindo e enorme com a tecnologia touch e o objetivo era que aqueles que transitassem por ali usassem o painel como distração, ou seja interagissem com a marcar através da tecnologia. Nos 50 minutos que ali fiquei, sentei em frente para observar, não vi absolutamente ninguém usando. Algumas perguntas que me fiz: Qual foi o custo dessa ação? Qual foi o custo da ociosidade da ação? Porque ninguém usou?

E a pergunta mágica: O que faltou?

Faltou engajar o consumidor na ideia. Para começar, um painel tão gigante assim já pode assustar mesmo as pessoas. A maioria tem vergonha de se expor e cometer algum “erro” de utilização que possa ser visto, ou parecer que não consegue fazer ou entender passando a ideia de que não tem intimidade com a tecnologia.

Mas e se tivesse ali alguma pessoa contratada com a roupa da marca, usando a tela, demonstrando, ensinando, divertindo e engajando? Poderia tudo ser diferente?

Não podemos esquecer que a tecnologia sempre será usada pelas pessoas, por isso é nelas que precisamos pensar primeiro no planejamento. É imprescindível colocar na linha de custo do projeto a curva de aprendizado do consumidor. Isso tem custo e estratégia. Os grandes erros das ações estão nessa linha que é esquecida. Depois que o projeto é executado, onde normalmente já teve custos iniciais altos, fica muito mais difícil aprovar a entrada de um novo investimento.

Fica a dica, porque planejar não é só buscar e introduzir ações mirabolantes, mas em muitos casos pensar no que parece óbvio!

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